A fé, o barquinho, e seus milagres
No post anterior eu comentei que o objeto de nossa fé é fator determinante na validade e vitalidade da fé. Isto significa dizer que o que torna minha fé válida e viva não é a força que esta fé desempenha, nem seu tamanho ou intensidade, mas simplesmente seu objeto e a força que dele decorre.
Entretanto, é comum encontrarmos irracionalistas que, carregando a alcunha de cristãos, prestam um grande desserviço à causa quando defendem que é possível manter e desenvolver uma fé que seja irracional. Ter uma fé irracional é ter uma fé que não carece de argumentos explanáveis e/ou inteligíveis. Em suma, é o “crer somente”, sem raciocínio, sem senso crítico, sem noção... As bases sobre as quais repousam a fé não devem ser legitimamente racionais, dizem, por crer que fé e razão se excluam.
De fato, a fé cristã não se apóia em evidências puramente naturais. O pressuposto básico do cristianismo é a crença no sobrenatural. Mas sobrenatural não é irracional. Sobrenaturalidade nunca quis dizer irracionalidade. Antes, podemos dizer que é supra-racionalidade.
A fé cristã vai além da razão, mas não é menor do que ela.
Como isso se processa na prática? No exemplo anterior, quando falamos do barquinho, dizemos que muita fé num barco furado não leva o barco até à outra margem. Mas os já poluídos pela mente secularizada, e não obstante são membros de igreja, rebatem dizendo que “depende da fé!” Dizem que a fé pode fazer com que a água “milagrosamente” não entre no barco. Refutam o exemplo e fortalecem a tese: a fé, e sua robustez, produzem milagres, independente de seu objeto.
Devo excluir aqui qualquer discussão sobre milagres. Eu os creio. Mas novamente: não é resultado da fé, mas do poder do objeto desta fé, qual seja, o próprio Cristo.
Ser cristão é crer no sobrenatural, em milagres. Mas crer que estas coisas se processam tresloucadamente como se divulgam aos borbotões... a isso se dá outro nome, que não faremos menção.
Fé é a mão vazia do pecador arrependido que recebe, pela só graça de Deus, o dom divino da salvação.
Entretanto, é comum encontrarmos irracionalistas que, carregando a alcunha de cristãos, prestam um grande desserviço à causa quando defendem que é possível manter e desenvolver uma fé que seja irracional. Ter uma fé irracional é ter uma fé que não carece de argumentos explanáveis e/ou inteligíveis. Em suma, é o “crer somente”, sem raciocínio, sem senso crítico, sem noção... As bases sobre as quais repousam a fé não devem ser legitimamente racionais, dizem, por crer que fé e razão se excluam.
De fato, a fé cristã não se apóia em evidências puramente naturais. O pressuposto básico do cristianismo é a crença no sobrenatural. Mas sobrenatural não é irracional. Sobrenaturalidade nunca quis dizer irracionalidade. Antes, podemos dizer que é supra-racionalidade.
A fé cristã vai além da razão, mas não é menor do que ela.
Como isso se processa na prática? No exemplo anterior, quando falamos do barquinho, dizemos que muita fé num barco furado não leva o barco até à outra margem. Mas os já poluídos pela mente secularizada, e não obstante são membros de igreja, rebatem dizendo que “depende da fé!” Dizem que a fé pode fazer com que a água “milagrosamente” não entre no barco. Refutam o exemplo e fortalecem a tese: a fé, e sua robustez, produzem milagres, independente de seu objeto.
Devo excluir aqui qualquer discussão sobre milagres. Eu os creio. Mas novamente: não é resultado da fé, mas do poder do objeto desta fé, qual seja, o próprio Cristo.
Ser cristão é crer no sobrenatural, em milagres. Mas crer que estas coisas se processam tresloucadamente como se divulgam aos borbotões... a isso se dá outro nome, que não faremos menção.
Fé é a mão vazia do pecador arrependido que recebe, pela só graça de Deus, o dom divino da salvação.
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PALAVROSSAVRVS REX