Reflexões sobre chamado!
Nas últimas semanas descobri uma nova emissora de rádio pelas bandas de cá. Nela ouvi sobre uma alegada revelação recebida por seu idealizador que vaticinava sobre sua rádio e seu sucesso. O fato lamentável, como se não houvera outros, dizia que em dos textos do evangelho, Jesus ao se dirigir aos discípulos, profetizou com atencedência sobre o que viria a ser a rádio do fulano idealizador e dono da mesma.
Neste últimos dias, estudando sobre o tema "temor de homens vs temor a Deus", me deparei com os chamados dos homens de Deus na Bíblia. Lembrei-me dos relatos esdrúxulos que ouvi nos momentos iniciais do meu ingresso no seminário, de onde sairia para servir ao rebanho do Bom Pastor na condição de auxiliar do mesmo. Muitas estórias fantásticas e cheias de brilhos... Havia uma grande diferente entre aquilo e o que se podia ler nas páginas das Escrituras Sagradas. Enquanto os relatos magnificavam o homem chamado, mesmo que de maneira indireta, o chamado de Deus nas Escrituras magnificam o, como podemos dizer... "chamador"!
Lembrei-me do senhor da rádio, de mim mesmo e dos colegas de "profissão". Será que todos nós toparíamos um chamado à lá Escritura, by Deus? Não sei!
Ouvindo um pouco mais a rádio, tive a oportunidade de escutar a alegria que a consagração popular produziu na redação. Em humilde humilhação... alheia, demonstravam o sucesso da rádio que batia os índices de audiência de rádios seculares consagradas. De fato, um marco para o mercado gospel, que sofre de uma síndrome de inferioridade tremenda, pois ainda se vê como uma minoria desprezada.
Já Isaías, por exemplo, recebe um convite muito menos promissor! Repare no registro de seu Livro, no capítulo 6:
Neste últimos dias, estudando sobre o tema "temor de homens vs temor a Deus", me deparei com os chamados dos homens de Deus na Bíblia. Lembrei-me dos relatos esdrúxulos que ouvi nos momentos iniciais do meu ingresso no seminário, de onde sairia para servir ao rebanho do Bom Pastor na condição de auxiliar do mesmo. Muitas estórias fantásticas e cheias de brilhos... Havia uma grande diferente entre aquilo e o que se podia ler nas páginas das Escrituras Sagradas. Enquanto os relatos magnificavam o homem chamado, mesmo que de maneira indireta, o chamado de Deus nas Escrituras magnificam o, como podemos dizer... "chamador"!
Lembrei-me do senhor da rádio, de mim mesmo e dos colegas de "profissão". Será que todos nós toparíamos um chamado à lá Escritura, by Deus? Não sei!
Ouvindo um pouco mais a rádio, tive a oportunidade de escutar a alegria que a consagração popular produziu na redação. Em humilde humilhação... alheia, demonstravam o sucesso da rádio que batia os índices de audiência de rádios seculares consagradas. De fato, um marco para o mercado gospel, que sofre de uma síndrome de inferioridade tremenda, pois ainda se vê como uma minoria desprezada.
Já Isaías, por exemplo, recebe um convite muito menos promissor! Repare no registro de seu Livro, no capítulo 6:
9 | ¶ Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvi, ouvi e não entendais; vede, vede, mas não percebais. | |
10 | Torna insensível o coração deste povo, endurece-lhe os ouvidos e fecha-lhe os olhos, para que não venha ele a ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender com o coração, e se converta, e seja salvo. |
Vez por outra me pego a pensar: se fosse a mim que tais palavras fosse dirigidas... eu prontamente repetiria minhas dispostas palavras que ensejaram esta conversa com Deus: Envia-me a mim!?
E o que falar de Ezequiel, cujo ministério seria tão ferrenho que, de ante mão, o Senhor Deus o advertiu de suas duras lutas com as seguintes duras palavras:
E o que falar de Ezequiel, cujo ministério seria tão ferrenho que, de ante mão, o Senhor Deus o advertiu de suas duras lutas com as seguintes duras palavras:
4 | Os filhos são de duro semblante e obstinados de coração; eu te envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o SENHOR Deus. | |
5 | Eles, quer ouçam quer deixem de ouvir, porque são casa rebelde, hão de saber que esteve no meio deles um profeta. | |
6 | ¶ Tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras, ainda que haja sarças e espinhos para contigo, e tu habites com escorpiões; não temas as suas palavras, nem te assustes com o rosto deles, porque são casa rebelde. | |
7 | Mas tu lhes dirás as minhas palavras, quer ouçam quer deixem de ouvir, pois são rebeldes. |
Este trecho pode ser encontrado no livro de Ezequiel, no capítulo 2.
Tais chamados não eram para um aparente sucesso. Eram chamados para sucesso verdadeiro, diante de Deus, e nem sempre diante dos homens. Tais chamados não penunciavam que os profetas seriam "pregadores das multidões", mas sim que as multidões lhes desejaria a morte! E você, toparia o serviço?
Algum crente, de singelo coração, humildemente pensa consigo: "Senhor, guarda teus servos nesta lida tão dura, e receba minha sincera gratidão, por não ter sido eu a quem chamaste..." Ledo engano! Jesus advertiu várias vezes que segui-lo, na condição de discípulo, por si só já seria um desafio a ser considerado com seriedade(construtor imprudente). Ele falou que os candidatos a discípulos, por exemplo, deveriam se preparar para "carregar sua própria cruz", deveriam saber que seriam "desprezados pelos homens", poderiam sofrer escassez de comida e conforto (Lucas 9.23, 57-62; 14.27;1 Coríntios 4.10 ).
Eleve este conceito para além das fronteiras "espirituais" e perceberá que muito dificilmente toparíamos um trabalho, função, cargo ou encargo que não trouxesse benefícios pessoais razoáveis e compensatórios. Dificilmente fazemos alguma coisa por pura expressão, mas quase sempre por necessidade, sentida ou real...
Quem é chamado por Deus, é chamado para realizar Seu serviço com a disposição de expressar a glória daquele que chama (1 Pedro 2.9)! O servo chamado por Deus está preocupado em manter vivo em seu coração o temor do Senhor, que é o princípio da verdadeiro saber! Se os homens quiserem honrá-lo, que façam (Romanos 14:18: Aquele que deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens.)! Mas que fique claro: o propósito do serviço a Cristo não é o louvor dos homens direcionado a nós, mas o louvor a Deus, direcionado a Ele!
Tais chamados não eram para um aparente sucesso. Eram chamados para sucesso verdadeiro, diante de Deus, e nem sempre diante dos homens. Tais chamados não penunciavam que os profetas seriam "pregadores das multidões", mas sim que as multidões lhes desejaria a morte! E você, toparia o serviço?
Algum crente, de singelo coração, humildemente pensa consigo: "Senhor, guarda teus servos nesta lida tão dura, e receba minha sincera gratidão, por não ter sido eu a quem chamaste..." Ledo engano! Jesus advertiu várias vezes que segui-lo, na condição de discípulo, por si só já seria um desafio a ser considerado com seriedade(construtor imprudente). Ele falou que os candidatos a discípulos, por exemplo, deveriam se preparar para "carregar sua própria cruz", deveriam saber que seriam "desprezados pelos homens", poderiam sofrer escassez de comida e conforto (Lucas 9.23, 57-62; 14.27;1 Coríntios 4.10 ).
Eleve este conceito para além das fronteiras "espirituais" e perceberá que muito dificilmente toparíamos um trabalho, função, cargo ou encargo que não trouxesse benefícios pessoais razoáveis e compensatórios. Dificilmente fazemos alguma coisa por pura expressão, mas quase sempre por necessidade, sentida ou real...
Quem é chamado por Deus, é chamado para realizar Seu serviço com a disposição de expressar a glória daquele que chama (1 Pedro 2.9)! O servo chamado por Deus está preocupado em manter vivo em seu coração o temor do Senhor, que é o princípio da verdadeiro saber! Se os homens quiserem honrá-lo, que façam (Romanos 14:18: Aquele que deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens.)! Mas que fique claro: o propósito do serviço a Cristo não é o louvor dos homens direcionado a nós, mas o louvor a Deus, direcionado a Ele!
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