O Retorno - Reflexões contemporâneas

Sei que o segredo de um bom blog é a qualidade de seus posts. Sei também que tais devem ser periódicos. Até com uma periodicidade maior do que a deste aqui. Mas, finalmente, a espera acabou. O retorno promete ser mais glorioso que a estréia!
Os assuntos que agitam a mídia e a voz dos profetas que se têm feito ouvir, evidenciam em que mundo temos vivido, e vaticina que mundo que teremos que viver! Sobrevêm a preocupação profética da pregação. Á primeira vista não parece haver relação, mas, revendo alguns antigos materiais que não deveriam desvanecer na memória, encontro lá palavras de exortação, como aquele bibelô querido que não estamos procurando, mas que sempre achamos quando resolvemos, por outro motivo, mexer nas antigas caixas empoeiradas do fundo do "quartinho da bagunça"! Percebi diante daquelas frases aterradoramente impactantes que este assunto deveria voltar à baila...
Eu ouvia um sábio pregador dizer: "A pregação moderna perdeu seu tônus bíblico. Quando os profetas do antigo Testamento e o apóstolos do Novo pregavam, coisas aconteciam... e não eram coisas do tipo: ' que belo sermão pastor', mas desde conversões de 3 mil, até cárcere, as coisas acontecia... se sua pregação têm conseguido somente arrancar um 'belo sermão...', isso pode significar uma pregação não-bíblica." Terrível. Forte. Triste.
É claro que diante de assertativas tão poderosas, precisaríamos de um alerta como o que fora dado: "Se você ainda não teve problemas por causa da sua pregação, então você ainda não pregou verdadeiramente".
É verdade. Como é comum nos pegarmos desejando após um sermão que sabemos ter sido bom, fiel e poderoso, resultado de horas de estudo aplicado e comprometido, e que é transmitido com vivacidade e confiança, recebermos um belo e glorioso: "Mas que belo sermão!"
A menos que confessemos este erro terrível, e nosso coração se encha da verdadeira glória de Deus, cujo peso nos dobra a cerviz em adoração, poderemos novamente provar do poder de Deus na pregação.
A pergunta que não quer calar, que tilinta insistentemente nos ouvidos, não poderia ser outra: "Paulo disse, mas será que Deus tem exortado por nosso intermédio?"

Comentários