Você pode me enganar...
Para um cristão e consciente da presença e atuação de um Deus soberano, que conhece todas as coisas, dizer que "você pode até me enganar" não é algo que pareça são profundo ou diferença a ponto de provocar uma reflexão!
Mas a reflexão sobre este tema, entretanto, nasce de uma conversa profunda e chocante sobre a evangelização que nosso Senhor Jesus empreendeu com um jovem rico, cujo relato está registrado no evangelho registrado por Marcos.
Este episódio é um alerta para nós! E peço que acompanhe esta singela reflexão até o final e descubra por você mesmo se toda a profundidade destas palavras estão presentes quando vocês as diz...
O evangelho segundo Marcos registra no capítulo 10, vesículos 17 em diante, a história de um jovem mui rico que abordou o Senhor Jesus. Aquela conversa seria marcante para o jovem e ficou registrada para nos marcar também! O texto relata que a primeira coisa que o Jovem fez foi tentar honrar ao Senhor Jesus com seus lábios, chamando-lhe de "Bom Mestre..."; para em seguida fazer o tipo da pergunta que todo crente e qualquer evangelista adoraria se fizessem a eles: "que farei para herdar a vida eterna?"
Conquanto nós rapidamente passaríamos a explicar quais passos sejam necessários para o ingresso do candidato no céu, Jesus não o fez, mas prosseguindo por outro caminho, começou corrigindo seu conceito sobre o que significa chamar ou crer em alguém como bom: "Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus". As palavras diziam mais do que uma olhada superficial pode mostrar... Das duas, uma: Ou o jovem o stava reconhecendo como Deus (improvável), ou usava o termo de maneira leviana, sem consciência correta do que ele quer dizer (mais possível e comum de encontrar...).
Este tipo de abordagem não é nada popular! Estranho, não?!?! Como pode Jesus ser um evangelista tão diferente dos que temos hoje pregando no rádio e na televisão, enquanto é justamente Ele quem procuramos imitar e apresentar?
Bom, seguindo, lemos que o Senhor Jesus resolve responder a pergunta e lhe aponta os mandamentos dados por Deus através de Moisés. É importante (mais que interessante) notar, que o Senhor aponta para somente uma das tábuas: Pulando o último mandamento, Jesus lhe apresenta todos os 5 mandamentos que tem direto relacionamento com o próximo. Prontamente o jovem responde como muitos jovens cristãos criados na igreja: Desde a minha adolescência os tenho obedecido!
Será?
O teste final aponta para o fato que, isolada da primeira tábua, aquela que orienta e regula nosso relacionamento com Deus, qualquer expressão de bondade, afeição, solidariedade, cuidado social ou coisa que o valha ao nosso semelhante, não é, nem será aceito por Deus como um ato de culto, nem por Ele aceito como pre-requisito para a entrada pelos portões eternos da Vida Eterna! Qual teste? Este: "Vai e vende tudo o que tens..." Sabe, nem interessa muito saber o que se fará com o dinheiro... ele não será mais meu mesmo...!
Ao pedir que sua entrega à obediência aos ditames que regulam as atitudes com o próximo fossem motivadas por profundo amor a Deus de modo que nada mais importasse senão obedecê-lo e por fim alcançar o fim almejado, a entrada no reino de Deus, Jesus deixou claro para mim, pra você e para aquele jovem que nosso desejo por entrar no céu, ter a Deus e servi-lo Não é tão grande assim, como nosso interesse externo quer demonstrar! Esta muralha é intransponível! E lidar com ela é lidar com o meu mais alto grau de conforto pessoal e comodidade: servir a Deus muitas vezes é conveniente, interessante, legal e está na moda! Mas se isto implicar em sacrifício da minha parte... porque Ele não se sacrifica então, pra ver se é bom?
No lugar de encontrar um coração vazio, pronto e desejoso de ser preenchido pela presença benfazeja do Senhor Deus, ele encontrou um coração cheio! Cheio de orgulho das suas boas obras, cheio de apego às riquezas materiais que possuía, cheio de justiça própria! Sem ser pego de surpresa por esta manifestação de "preenchimento espiritual", que certamente deixaria muitos evangelistas sem saber o que fazer, Jesus lidou com estes problemas direta, profunda e inteligentemente!
Afinal, o que isto tem que ver com o título? Resposta: você pode até me enganar, mas não a Deus! Ele vê motivação! É bem possível que o jovem conseguisse , caso fosse necessário, algumas boas testemunhas que atestassem de seu zelo e obediência aos mandamentos. Mas a Fiel Testemunha deu parecer contrário! O que fazemos não deve servir para impressionar as outras pessoas; mas para expressar nossa humilde consciência de que fomos amados por Deus, não somos merecedores e Ele conhece nosso motivos mais interiores!
Sim, você pode enganar a mim, aos seus amigos e até a si mesmo; mas não pode enganar a Deus! Este é o teste: viver uma vida de expressão do amor a Deus, como motivação principal, e ainda que exteriormente sejamos todos parecidos, Deus saberá a diferença...
Mas a reflexão sobre este tema, entretanto, nasce de uma conversa profunda e chocante sobre a evangelização que nosso Senhor Jesus empreendeu com um jovem rico, cujo relato está registrado no evangelho registrado por Marcos.
Este episódio é um alerta para nós! E peço que acompanhe esta singela reflexão até o final e descubra por você mesmo se toda a profundidade destas palavras estão presentes quando vocês as diz...
O evangelho segundo Marcos registra no capítulo 10, vesículos 17 em diante, a história de um jovem mui rico que abordou o Senhor Jesus. Aquela conversa seria marcante para o jovem e ficou registrada para nos marcar também! O texto relata que a primeira coisa que o Jovem fez foi tentar honrar ao Senhor Jesus com seus lábios, chamando-lhe de "Bom Mestre..."; para em seguida fazer o tipo da pergunta que todo crente e qualquer evangelista adoraria se fizessem a eles: "que farei para herdar a vida eterna?"
Conquanto nós rapidamente passaríamos a explicar quais passos sejam necessários para o ingresso do candidato no céu, Jesus não o fez, mas prosseguindo por outro caminho, começou corrigindo seu conceito sobre o que significa chamar ou crer em alguém como bom: "Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus". As palavras diziam mais do que uma olhada superficial pode mostrar... Das duas, uma: Ou o jovem o stava reconhecendo como Deus (improvável), ou usava o termo de maneira leviana, sem consciência correta do que ele quer dizer (mais possível e comum de encontrar...).
Este tipo de abordagem não é nada popular! Estranho, não?!?! Como pode Jesus ser um evangelista tão diferente dos que temos hoje pregando no rádio e na televisão, enquanto é justamente Ele quem procuramos imitar e apresentar?
Bom, seguindo, lemos que o Senhor Jesus resolve responder a pergunta e lhe aponta os mandamentos dados por Deus através de Moisés. É importante (mais que interessante) notar, que o Senhor aponta para somente uma das tábuas: Pulando o último mandamento, Jesus lhe apresenta todos os 5 mandamentos que tem direto relacionamento com o próximo. Prontamente o jovem responde como muitos jovens cristãos criados na igreja: Desde a minha adolescência os tenho obedecido!
Será?
O teste final aponta para o fato que, isolada da primeira tábua, aquela que orienta e regula nosso relacionamento com Deus, qualquer expressão de bondade, afeição, solidariedade, cuidado social ou coisa que o valha ao nosso semelhante, não é, nem será aceito por Deus como um ato de culto, nem por Ele aceito como pre-requisito para a entrada pelos portões eternos da Vida Eterna! Qual teste? Este: "Vai e vende tudo o que tens..." Sabe, nem interessa muito saber o que se fará com o dinheiro... ele não será mais meu mesmo...!
Ao pedir que sua entrega à obediência aos ditames que regulam as atitudes com o próximo fossem motivadas por profundo amor a Deus de modo que nada mais importasse senão obedecê-lo e por fim alcançar o fim almejado, a entrada no reino de Deus, Jesus deixou claro para mim, pra você e para aquele jovem que nosso desejo por entrar no céu, ter a Deus e servi-lo Não é tão grande assim, como nosso interesse externo quer demonstrar! Esta muralha é intransponível! E lidar com ela é lidar com o meu mais alto grau de conforto pessoal e comodidade: servir a Deus muitas vezes é conveniente, interessante, legal e está na moda! Mas se isto implicar em sacrifício da minha parte... porque Ele não se sacrifica então, pra ver se é bom?
No lugar de encontrar um coração vazio, pronto e desejoso de ser preenchido pela presença benfazeja do Senhor Deus, ele encontrou um coração cheio! Cheio de orgulho das suas boas obras, cheio de apego às riquezas materiais que possuía, cheio de justiça própria! Sem ser pego de surpresa por esta manifestação de "preenchimento espiritual", que certamente deixaria muitos evangelistas sem saber o que fazer, Jesus lidou com estes problemas direta, profunda e inteligentemente!
Afinal, o que isto tem que ver com o título? Resposta: você pode até me enganar, mas não a Deus! Ele vê motivação! É bem possível que o jovem conseguisse , caso fosse necessário, algumas boas testemunhas que atestassem de seu zelo e obediência aos mandamentos. Mas a Fiel Testemunha deu parecer contrário! O que fazemos não deve servir para impressionar as outras pessoas; mas para expressar nossa humilde consciência de que fomos amados por Deus, não somos merecedores e Ele conhece nosso motivos mais interiores!
Sim, você pode enganar a mim, aos seus amigos e até a si mesmo; mas não pode enganar a Deus! Este é o teste: viver uma vida de expressão do amor a Deus, como motivação principal, e ainda que exteriormente sejamos todos parecidos, Deus saberá a diferença...
Comentários
Obrigado pelas reflexão
Claudinei Barbosa - Barretos-SP